A Oi promete ser "a atacante" com ofertas "bastante agressivas" ao chegar ao mercado paulista, apesar das alegadas tentativas de rivais de adiar sua estréia.
A empresa, que hoje atua em 16 Estados das regiões Sudeste, Nordeste e Norte, imaginava estrear em São Paulo neste mês e compartilhar cerca de 70 por cento das torres com as atuais operadoras do Estado (Vivo, TIM e Claro).
Mas, segundo Roberto Terziani, diretor de relações com investidores da Oi, as empresas "criaram toda sorte de dificuldades" para o compartilhamento e a empresa teve de investir na montagem de uma rede própria.
Ele afirmou que o movimento das rivais "é absolutamente legítimo", mas acabou adiando a entrada da companhia no maior mercado consumidor do país. A estréia está agora prevista para o final de outubro.
De acordo com Terziani, a Oi conseguiu compartilhar algo como 30 a 40 por cento das torres. A rede total tem em torno de 2,3 mil estações.
Segundo ele, a Oi soube que uma das concorrentes também estaria pedindo para que as redes de varejo evitassem fazer negócios com a Oi, em mais uma tentativa de dificultar sua chegada. Terziani não citou, no entanto, nomes das rivais envolvidas nas tentativas de adiar a estréia da Oi.
Para o executivo, "São Paulo é um mercado muito acomodado" porque tem um número menor de competidoras que nas demais regiões do país e, dessa forma, tem menores índices de penetração de celular na população que Rio de Janeiro e Brasília, por exemplo, e margens de rentabilidade maiores.
Para Terziani, "ainda tem muito espaço para crescer" em São Paulo. Ele lembrou que, "na sua região, a Oi entrou como terceira operadora e em dois anos passou a ser líder".
O executivo preferiu não dar detalhes da estratégia da empresa para o mercado paulista para "não dar armas aos nossos competidores", mas ressaltou que chegará para o Natal "de forma bastante agressiva".
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário