Cronograma de implantação do serviço cumpre sua última etapa nesta segunda-feira, cobrindo mais cinco DDDs.
A portabilidade numérica chega a São Paulo nesta segunda-feira, 2, acirrando a competição no já competitivo mercado de telefonia celular e colocando um ingrediente a mais na telefonia fixa, serviço no qual a Telefônica domina, mas cujas participações da NET e da Embratel crescem a taxas significativas.
A oferta da facilidade de troca de operadora com manutenção do número em São Paulo marca o encerramento do cronograma de implantação da portabilidade, iniciado em setembro do ano passado. Junto com o DDD 11, serão atendidos os usuários dos DDDs 53 (RS), 64 (GO), 66 (MT) e 91(PA), somando 37.827.320 usuários, correspondentes a 19,60% da base de telefonia do país. Entre fixo e móvel, o Brasil soma 193 milhões de usuários.
O DDD 11, que serve à capital paulista e mais 63 cidades do Estado é o que concentra o maior volume de usuários do país, com 15,95% (30,8 milhões) dos assinantes dos serviços móveis e fixos. “Tudo em São Paulo é superlativo”, resume o diretor da Vivo para o Estado, Carlos Cipriano, em referência ao esforço da operadora para garantir-se na disputa pelos clientes. Ele destaca ainda que mercados mais maduros, como São Paulo, exigem cuidados especiais.
Nenhuma operadora móvel revela o balanço da portabilidade sobre sua base de assinantes, mas dão indicações de sucesso ou fracasso. A Claro assegura que está na liderança, enquanto a Vivo diz que o seu balanço tem sido positivo. A TIM, por sua vez, também não revela os números, mas os dados do quarto trimestre indicam que o serviço causou estragos em sua base. A operadora perdeu 200 mil assinantes pós-pagos no ano passado, não apenas por conta da portabilidade, mas a facilidade certamente contribuiu para a debandada.
“Em São Paulo, a portabilidade nos dá a oportunidade de endereçar o cliente de alto valor, tanto no fixo quanto no móvel”, disse o presidente da TIM, Luca Luciani, em conferência nesta sexta-feira, 27, para comentar os resultados do quarto trimestre. O portfólio de oferta convergente é a arma da operadora para não perder clientes em São Paulo, mas ele reconhece que a maior oportunidade da TIM está justamente na captura de clientes da telefonia fixa. “O mercado móvel tem forte pressão competitiva”, disse ele.
Fonte: http://www.telecomonline.com.br/
sábado, 28 de fevereiro de 2009
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