A Oi faz suspense com relação ao lançamento da 3G em São Paulo. A concessionária diz apenas que vai entrar 'forte' no mercado ao longo deste ano, mas não adianta maiores detalhes da estratégia.
O diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Alex Zornig, admite que a empresa observa o movimento da concorrente TIM com relação à banda larga pré-paga e que a modalidade está nos seus planos, mas disse que, neste momento, a operadora "prefere aguardar e esperar um pouco mais'. A Oi terá ainda, segundo Zornig, 2200 ERBs em São Paulo, sendo que as últimas 200 serão instaladas ao longo deste ano. A maior parte delas já compatível com a 3G.
Na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2008, realizada nesta quinta-feira, 05/03, Alex Zornig disse ainda que a empresa somou, em 2008, 500 mil usuários de banda larga na sua região. A Oi hoje tem cobertura 3G em 32 cidades.
Indagado várias vezes sobre 3G em São Paulo, o executivo garantiu que a operadora vai entrar de 'forma agressiva', mas preferiu sair pela tangente e não detalhar planos. "Quando sairmos, convido vocês a virem para a nossa rede que estará bastante preparada para suportar uma forte demanda", brincou com os jornalistas.
Questionado se a Oi partiria também para a construção de redes próprias - como a TIM está fazendo para 'fugir' do alto custo do aluguel dos meios de transmissão - Zornig lembrou que com a aquisição da Brasil Telecom, a Oi passa a contar com a rede óptica da MetroRed - uma das primeiras empresas a montar anéis ópticos nas cidades brasileiras.
Além disso, também é proprietária da Pegasus, também criada para montar rede óptica. Mas Zornig não descartou a hipótese de a concessionária vir a pensar em aquisições para ampliar a sua capacidade. "Se tiver um negócio interessante, vamos observar", referindo-se, principalmente, às empresas privadas e prestadoras de serviços de infraestrutura de rede.
Zornig também não quis revelar montantes financeiros que a Oi aportará em 3G em 2009 no país. A operadora planeja investir entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões este ano, sendo 60% em telefonia fixa e banda larga, e 40% na telefonia móvel, onde está incluída a expansão da 3G.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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