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sábado, 28 de março de 2009

LTE: conheça a nova tecnologia que será a banda larga móvel turbinada

Nada de WiMax e 3G. Programado para estrear em 2013, LTE se mostra como potencial tecnologia para redes 4G pela velocidade de acesso.

Tal qual o telefone celular, há uma mudança de paradigma em curso para as redes de telefonia móvel: elas já não servem apenas para falar. Cada vez mais, são os dados de chamadas por vídeos, conteúdo multimídia e navegação online que tomam o espectro.

Na inversão de papéis entre o consumo de chamadas por voz e o de dados, uma nova tecnologia promete ser a ponte para que a web móvel se torne prioridade dentro das operadoras de telefonia.

O Long Term Evolution (LTE) deverá ser oficializado como padrão de rede para banda larga móvel neste mês, quando o 3rd Generation Partner Program (3GPP) publica as especificações finalizadas em dezembro, e dá um empurrão na adoção do potencial primeiro sistema 4G do planeta.

E porque tanta expectativa a respeito do LTE, que já conta com redes em testes no Reino Unido e planos de investimentos por operadoras nos Estados Unidos e na Suécia? Sem grandes surpresas, a atenção dada ao LTE tem relação com sua capacidade de navegação.
Enquanto os padrões por trás das redes 3G que você usa hoje, como HSPA ou UMTS, atingem velocidades máximas de 14 Megabits por segundo (Mbps), testes com o LTE indicam picos de navegação de até 120 Mbps, quase 10 vezes mais rápido.

“Trata-se de uma quebra de paradigma. Redes LTE são projetadas para a troca de dados”, e não ao redor das chamadas de voz, explica José Geraldo Alves de Almeida, gerente de desenvolvimento e negócios da Motorola.

“A tendência das redes é essa agora. Mesmo que a voz ainda seja o grosso (do faturamento pelas operadoras), o crescimento futuro está ao redor de serviços” oferecidos seja pelas operadoras ou por desenvolvedores independentes, explica o executivo.

A popularização do 4G, com chances cada vez maiores de ser personificado pelo LTE, fomentará um novo mercado de aplicações e serviços móveis, principalmente que envolvam conteúdo multimídia e aplicações de geoposicionamento.

Mais que isso: o LTE representa a primeira "banda larga móvel de verdade", um conceito que o mercado se cansou de relacionar ao WiMax mas que, pela falta de investimentos no padrão pelo mundo, ainda não chegou a se concretizar.

Movimentações para que o LTE tome a definição no mercado para si não faltam.

Após a confirmação pelo 3GPP que tinha finalizado o esboço da especificação, a Verizon anunciou que começaria a procurar parceiros para estrear a primeira rede comercial LTE dos Estados Unidos entre o final de 2009 e o começo de 2010.

Simultaneamente, a TeliaSonera anunciou em janeiro que selecionou parceiros para desenvolver sua rede do padrão na Suécia, que deverá ser lançada comercialmente também no começo de 2010.

Os prazos, no entanto, são flutuantes principalmente pelo impacto da crise econômica mundial nos investimentos reservados pelas operadoras em novos equipamentos.

Como José Geraldo explica: “cada nova geração (de telefonia) significa duas coisas: mais velocidade pra dados e capacidade de colocar o usuário no sistema; e necessidade de dinheiro para trocar todos os equipamentos de acesso”.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/

sábado, 7 de março de 2009

Telefonia móvel em São Paulo teve 6.281 pedidos de portabilidade em quatro dias

Dos DDDS que tiveram o serviço esta semana, a migração na telefonia chegou a 7.738 solicitações


Até ontem, quinta-feira, a região metropolitana de São Paulo registrou 8.428 pedidos de migração de operadora via portabilidade numérica. O serviço teve início nessa área na segunda-feira, 2. A maior parte das solicitações, 6.281, foi feita por clientes da telefonia móvel, onde há maior competição entre operadoras, e 2.146 dizem respeito à migração na telefonia fixa. Com o serviço disponível em todo o país, já foram efetivadas 580 mil trocas de operadora com a manutenção do número original.


Segundo dados da ABR Telecom, entidade administradora da portabilidade numérica, dos pedidos realizados no DDD 11, grande São Paulo, 1.185 já tiveram concluídas a troca de operadora. Desse total, 1.162 foram completados pelas operadoras móveis enquanto apenas 23 foram efetivados pelas operadoras fixas.


No país, 199.651 (34%) dos pedidos de portabilidade foram encaminhados por usuários de telefonia fixa e 384.385 (66%) de telefonia móvel, enquanto as portabilidades concluídas já beneficiam 384.622 usuários, dos quais 127.777 (33%) de usuários de telefonia fixa e 256.845 (67%) de telefonia móvel.

Oi quer adicionar nove milhões de novos assinantes em 2009

A Oi traçou uma meta para 2009: Adicionar nove milhões de novos assinantes à sua carteira de clientes e alcançar a marca de 65 milhões, já contabilizados os assinantes da Brasil Telecom. Para isso, a concessionária planeja investir entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões - sendo 60% na telefonia fixa/banda larga (tradicional, sendo que neste percentual está incluído o backhaul das escolas do acordo com o governo) e 40% na telefonia móvel (expansão 3G também incorporada a essa divisão).

Em São Paulo - onde a operadora entrou no mercado em outubro do ano passado- a meta é fechar 2009 com 5 milhões de assinantes. Isso significaria a conquista de 3 milhões de novos usuários no Estado, já que em dezembro de 2008, a companhia contabilizou 2 milhões de assinantes.

A Oi também planeja aumentar o market share na região 2 - onde a Brasil Telecom detém 15%. Na sua região de atuação a 1 - do Rio de Janeiro ao Amazonas - a Oi detém 30,3% do market share e quer levar esta marca para a área da BrT, com estratégias de preços agressivas e campanhas combinando telefonia fixa, móvel e banda larga. Se os planos da Oi derem certo, a concessionária encerraria 2009 com 65 milhões de assinantes.

Com relação à crise financeira, a Oi é taxativa: "O crédito está mais caro, mas não está faltando, pelo menos para nós. E até o momento, não sentimos qualquer reflexo na receita", observou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Alex Zornig.

Mas fato é que a variação cambial derrubou o lucro da Oi no quarto trimestre do ano passado. O balanço da empresa mostra um ganho de R$ 77 milhões, com queda de 91% em relação aos R$ 882 milhões de igual período de 2007. O incremento dos encargos financeiros sobre a dívida também prejudicaram o resultado, que acumulou no ano um lucro líquido R$ 1,2 bilhão, com recuo de 50% frente ao resultado do ano anterior.

Zornig não refutou o fato de a alta do dólar impactar a dívida da empresa, mas ressaltou que essa parte está equacionada e equilibrada nas projeções financeiras da concessionária.

Para reduzir o impacto da alta do dólar, Zornig lembrou que a companhia tem conseguido negociar bons contratos, entre eles, com o Banco da Finlândia, em função da decisão da Oi de trocar o backbone da telefonia móvel na região da Brasil Telecom - saiu a Erisson e entrou a Nokia Siemens Networks.

Na parte do acesso, a troca também acontece - sai a ZTE e entra a Huawei. Neste caso, inclusive, a Oi espera financiamentos de bancos chineses, mas não adianta valores, nem quando esses recursos serão aportados no pais.

Ao falar sobre o reflexo da crise no consumo dos brasileiros, Zornig disse que se o desemprego, de fato, crescer acima do esperado e as demissões persistirem por mais tempo, certamente, haverá uma retração, mas na sua visão, a telefonia e a banda larga poderão sofrer com a redução do uso, mas não com a descontinuidade. "Não dá mais para pensar em ficar sem telefonia e banda larga. Pode vir um aperto, uma queda,mas não uma paralisação do consumo", observou.

Oi diz que adições líquidas de emprego vão superar às demissões


O executivo participou nesta quinta-feira, 05/03, de uma teleconferência com a imprensa para a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2008 e falou sobre alguns projetos para 2009. Zornig ao ser questionado sobre a integração com a Brasil Telecom não quis fixar prazos. Ele garantiu que a unificação integral acontecerá 'ainda este ano'. O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, tinha dito que este processo estaria concluído até o final deste primeiro semestre.

Zornig também falou sobre o processo de demissões na fusão BrOI. O diretor de Finanças admitiu que houve 400 demissões de nível gerencial por sobreposição de pessoas. Mas prometeu - lembrando que é um executivo do setor financeiro - que "ao final do processo, as adições liquidas de empregos serão maiores na nova Oi do que as demissões realizadas e isso será percebido pelo mercado".

O diretor voltou a dizer que haverá, sim, uma sinergia financeira com a fusão das companhias e que o montante deverá ficar em torno de R$ 600 milhões - valor também já divulgado pelo presidente da Oi, quando houve o comunicado oficial da compra em janeiro.

Faturamento

Com recorde de adições líquidas no trimestre (+2,7 milhões), a Oi encerrou 2008 com 40,4 milhões de Unidades Geradoras de Receitas (UGRs), crescimento de 7,0% em relação ao 3T08 e de 27,4% no ano.

No quarto trimestre do ano passado, este desempenho foi influenciado pelo aumento de 2,5 milhões de usuários de telefonia móvel, principalmente em decorrência do inicio das operações da Oi móvel no estado de São Paulo, cujas adições totalizaram 2 milhões de usuários desde o final de outubro.

A receita bruta consolidada somou R$7.064 milhões no 4T08, superando em 1,9% à registrada no 3T08 (+R$135 milhões), em decorrência, principalmente, da expansão da receita de telefonia móvel (+8,0%), enquanto as receitas dos serviços de telefonia fixa permaneceram estáveis.

No ano, a receita bruta consolidada acumulou R$27.197 milhões, expansão de 8,1% (+R$2.044 milhões) em relação a 2007. Também nesse período, enquanto as receitas de telefonia fixa mantiveram-se estáveis, o destaque foi a performance da telefonia móvel, com crescimento de 44,3% (+R$1.965 milhões), passando a representar 24% da receita bruta consolidada total.

A receita de serviços de comunicação de dados alcançou R$893 milhões no 4T08, representando um crescimento de 5,8% sobre o trimestre anterior. Esta expansão resulta de maiores receitas “Oi Velox” e serviços não recorrentes prestados ao setor público na área de educação (R$27 milhões). No acumulado do ano, a receita de dados apresentou expansão de R$518 milhões (+18,0% vs. 2007) e encerrou o ano somando R$3.397 milhões.

Destaca-se a expansão das receitas “Oi Velox” (+R$270 milhões) devido ao aumento da base média de usuários deste serviço. As receitas de “Outros” (+R$247 milhões) foi beneficiada, principalmente, pelo aumento de receitas de EILD - Linhas Dedicadas (+R$104 milhões), da rede IP (+R$29 milhões), do provedor “Oi Internet” (+R$35 milhões) com aluguel de equipamentos e infra-estrutura (R$39 milhões) e, com serviços não recorrentes prestados ao setor público na área de educação (+R$27 milhões).

segunda-feira, 2 de março de 2009

Oi faz suspense com relação à sua estratégia 3G para SP

A Oi faz suspense com relação ao lançamento da 3G em São Paulo. A concessionária diz apenas que vai entrar 'forte' no mercado ao longo deste ano, mas não adianta maiores detalhes da estratégia.

O diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Alex Zornig, admite que a empresa observa o movimento da concorrente TIM com relação à banda larga pré-paga e que a modalidade está nos seus planos, mas disse que, neste momento, a operadora "prefere aguardar e esperar um pouco mais'. A Oi terá ainda, segundo Zornig, 2200 ERBs em São Paulo, sendo que as últimas 200 serão instaladas ao longo deste ano. A maior parte delas já compatível com a 3G.

Na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2008, realizada nesta quinta-feira, 05/03, Alex Zornig disse ainda que a empresa somou, em 2008, 500 mil usuários de banda larga na sua região. A Oi hoje tem cobertura 3G em 32 cidades.

Indagado várias vezes sobre 3G em São Paulo, o executivo garantiu que a operadora vai entrar de 'forma agressiva', mas preferiu sair pela tangente e não detalhar planos. "Quando sairmos, convido vocês a virem para a nossa rede que estará bastante preparada para suportar uma forte demanda", brincou com os jornalistas.

Questionado se a Oi partiria também para a construção de redes próprias - como a TIM está fazendo para 'fugir' do alto custo do aluguel dos meios de transmissão - Zornig lembrou que com a aquisição da Brasil Telecom, a Oi passa a contar com a rede óptica da MetroRed - uma das primeiras empresas a montar anéis ópticos nas cidades brasileiras.

Além disso, também é proprietária da Pegasus, também criada para montar rede óptica. Mas Zornig não descartou a hipótese de a concessionária vir a pensar em aquisições para ampliar a sua capacidade. "Se tiver um negócio interessante, vamos observar", referindo-se, principalmente, às empresas privadas e prestadoras de serviços de infraestrutura de rede.

Zornig também não quis revelar montantes financeiros que a Oi aportará em 3G em 2009 no país. A operadora planeja investir entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões este ano, sendo 60% em telefonia fixa e banda larga, e 40% na telefonia móvel, onde está incluída a expansão da 3G.

domingo, 1 de março de 2009

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